A consulta deve ter entre 2 e 50 assinaturas.
Anúncio
Anúncio

Folheto atual Gol - Válido de 09.10 a 31.10 - Página nº 39

Anúncio
Anúncio
Anúncio
Anúncio
Folheto Gol 09.10.2023 - 31.10.2023
Anúncio
Anúncio
Anúncio

Produtos neste folheto

É 1975. Três arqueólogas se preparam para atravessar o Brasil num jipe Rural da Coronel José Dias, no sertão do Piau. Via para uma região Isolada, em busca de vestígios arqueológicos, entre mulheres, em plena ditadura. Dirigindo o carro ea expedição está Nitde Guidon. Niêde é de Jaú, interior de São Paulo, filha de mãe brasileira e paí europeu, e seu nome é uma homenagem ao rio Nied, na França. Aos 40 anos, vinha com ela Morais (que mais tarde adotaria o sobrenome Vialou), ambas do Museu Paulista, hoje Museu do Ipiranga Já fazia dez anos que Nikde sonhava em estabelecer uma missão arqueológica no Piauí - desde 1963, quando recebeu no Museu Paulista a visita de Luiz Augusto Fernandes, então prefeito da cidade pernambucana de Petrolina, que trazia con. sigo fotos de pinturas rupestres da Serra da Capivara. Até aquele momento, só se sabia da existência de pinturas em cavernas brasileiras de Minas Gerais, na região que prendia cientistas como ela. E a viagem teve de ser postergada. PRIMEIRA MISSÃO À SERRA DA CAPIVARA inalmente, a arqueóloga partia com Silvia e Águeda no jipe recheado de latas de mantimentos, roupas velhas para andar na caatinga, uma máquina fotográfica e um caderno de campo. Chegaram e foram recebidas, na única pensão local por dona Delfna e seu Durval. E de cara perceberam que o trabalho de campo não seria o único desafio viver sem luz elétrica, trabalhar com lamparinas de querosene que mais ardiam os olhos do que iluminavam, dormir em rede rezando para que os ratos, que apostavam corrida nas traves de sustentos das telhas sem forro, não caissem” A partir do dia seguinte, foram guiadas por mateiros como João da Borda e Nilson Parente. O grupo chegava à caminhar 57 quilômetros num dia, subindo pedras, sobo sol escaldante, em meio a pogadas de onças. Acampavam por dias na mata. Em três es, localizaram fósseis, pedras lascadas, urnas funerárias e os primeiros 3 sítios arquehégens oje mais de ml los de lntuas ou gravaras rupestres, a matr Je e rr ri o do e a Furada, posteriormente responsáveis por décadas de polêmica científica. Isso porque uma luta política, e já era uma voz na defesa do meio-ambiente nos anos 707 diz fama jar, uam se o» gra de uid ir mtoo no sertão, primeiro livro da coleção Brasileiras, pela edit

Anúncio
É 1975. Três arqueólogas se preparam para atravessar o Brasil num jipe Rural da Coronel José Dias, no sertão do Piau. Via para uma região Isolada, em busca de vestígios arqueológicos, entre mulheres, em plena ditadura. Dirigindo o carro ea expedição está Nitde Guidon. Niêde é de Jaú, interior de São Paulo, filha de mãe brasileira e paí europeu, e seu nome é uma homenagem ao rio Nied, na França. Aos 40 anos, vinha com ela Morais (que mais tarde adotaria o sobrenome Vialou), ambas do Museu Paulista, hoje Museu do Ipiranga Já fazia dez anos que Nikde sonhava em estabelecer uma missão arqueológica no Piauí - desde 1963, quando recebeu no Museu Paulista a visita de Luiz Augusto Fernandes, então prefeito da cidade pernambucana de Petrolina, que trazia con. sigo fotos de pinturas rupestres da Serra da Capivara. Até aquele momento, só se sabia da existência de pinturas em cavernas brasileiras de Minas Gerais, na região que prendia cientistas como ela. E a viagem teve de ser postergada. PRIMEIRA MISSÃO À SERRA DA CAPIVARA inalmente, a arqueóloga partia com Silvia e Águeda no jipe recheado de latas de mantimentos, roupas velhas para andar na caatinga, uma máquina fotográfica e um caderno de campo. Chegaram e foram recebidas, na única pensão local por dona Delfna e seu Durval. E de cara perceberam que o trabalho de campo não seria o único desafio viver sem luz elétrica, trabalhar com lamparinas de querosene que mais ardiam os olhos do que iluminavam, dormir em rede rezando para que os ratos, que apostavam corrida nas traves de sustentos das telhas sem forro, não caissem” A partir do dia seguinte, foram guiadas por mateiros como João da Borda e Nilson Parente. O grupo chegava à caminhar 57 quilômetros num dia, subindo pedras, sobo sol escaldante, em meio a pogadas de onças. Acampavam por dias na mata. Em três es, localizaram fósseis, pedras lascadas, urnas funerárias e os primeiros 3 sítios arquehégens oje mais de ml los de lntuas ou gravaras rupestres, a matr Je e rr ri o do e a Furada, posteriormente responsáveis por décadas de polêmica científica. Isso porque uma luta política, e já era uma voz na defesa do meio-ambiente nos anos 707 diz fama jar, uam se o» gra de uid ir mtoo no sertão, primeiro livro da coleção Brasileiras, pela edit
Anúncio

Se continuar a navegar neste site, estará a aceitar a utilização de cookies.

Nome Detalhes